Perfumes

Desde jovem, eu nunca me preocupei em usar perfumes quando saía para as baladas dos anos 60.

É que, naquela época, os meus perfumes eram a música dos Beatles, a Jovem Guarda, e os amores platônicos.

Por que estou falando nisso?

Porque agora vivo com a mania de fazer minhas poesias, escrever minhas prosas com mais cuidado. Com esmero

Pasmem!...

Além de ler e reler o que escrevo, várias vezes, observo o jeito do texto, o verso que uso e também penso no leitor. Será que ele(a) vai gostar?

Se eu não caprichava no meu visual nos anos 60, agora eu faço isso, ou mais que isso, com as palavras. Afinal, elas me representam junto ao público.

Hoje, os meus perfumes preferidos são: prosear e poetar.

Mas o Black Soul jamais deixo de usar.