Pedra Sobre Pedra
(Obs: O Isaque, é o Amor que foi sacrificado)
Pedras preciosas, lindas, formosas
Rubis, diamantes, topázios, ônix,
Esmeraldas, turmalinas, enfim,
Erguer o nosso altar, a base são rubis,
Ah, meu querido, o amor é assim!
Vermelho, vivaz, querendo sempre mais,
Esmeralda, a verde Esperança infinda,
Turmalina, cor das profundezas do mar,
Quietude do nosso amar, amar e amar!
Mar de amargura quando nos encontramos,
Dois náufragos perdidos em pleno oceano,
Sem barco, sem leme, sem bussola enfim,
no teu lindo olhar, estava a ternura, em teu
doce carinho me senti tão segura!
As tuas palavras, me guiaram por certo,
Encontramos o caminho, sim no mar aberto,
Voltei a ser menina, feliz a sonhar
e você meu menino, maroto travesso,
me fez tão feliz, não posso olvidar!
O ônix branco, encanto do nosso amor,
Topázio amarelo, desespero não quero,
Diamantes marinho, para o nosso caminho...
Mas nosso altar, foi desprezado de chofre,
Por que? Ah, nosso altar, ia sendo Construído!
Pedra sobre pedra! Todas iriam ficar,
Era esse o nosso pensar
Todas as cores da alegria, amor companhia,
Nem o vento que passa o derrubará, diziamos!
Carinhos e beijos afloram desejos,
O verde esmeralda, Esperança sonhada,
Altar quase pronto, aonde o amor
era bem vindo, e um culto por nós dois
era oferecido a esse nosso "Isaque" querido.
Uma ode de sonhos, nossos lábios cantavam,
manhãs tão risonhas , juntos despertávamos,
aos raios do sol e nas tardes de frescas brisas,
suaves encantos sorriamos, sorríamos!
Vivíamos esse "Isaque" intenso, nossos
beijos demorados, palavras de amor,
desejos concretizados!
ah, mas vozes ecoaram lá do outro lado,
distante, na voragem, e o vento do mar,
vem trazendo, trazendo essa lufada maléfica
de falsas lisonjas, perfídias disfarçadas
de santas profanas, beatas camufladas,
"casadas, respeitadas, fieis"?
De pranto enganoso sendo derramado,
enlutadas chorosas sem lágrimas nos olhos,
Lisonjeiras enganosas, falaces, mentirosas...!
Ah nosso "Isaque", foi sendo desprezado,
O altar está vazio, acesso foi negado,
Só terá lugar para a imolação ...
Tira as pedras do altar uma por uma até
Que não restem Pedras sobre Pedras? NÃO,
Ainda não! A lenha arrumada, o fogo a crepitar,
Isaque amarrado, começa o holocausto,
Cutelo empunhado, Levantado bem alto,
golpe fatal desferido, "Isaque" degolado
sem dó, nem piedade! Que horror!!!
Lágrimas misturadas ao sangue vertido.
Sofrimento atroz, agoniza exangue,
Nas mãos do algoz, coberto de sangue.
Esse "Isaque" só nosso, sem substituto
Ainda agoniza em mim, silencio profundo
O fogo já queima, sobem as labaredas,
Grossas lágrimas caem, dos olhos meus,
Eu não queria, mas foi preciso! lágrimas?
elas são, combustível que o fogo alimenta....
Ah, quisera voltar, desamarrar o "Isaque"
E limpar o altar, faze-lo brilhar e, destarte,
Parar o sofrer, enxugar as lágrimas
E Isaque reviver!
Ah, meu Pai Eterno, Sacrifico hoje a ti essa linda Flor "Amor Perfeito", Simbolizando esse "Isaque" anátema, faça-se a Tua vontade, Senhor
Pois, agora é tarde...!!!!!
(Obs: O Isaque, é o Amor que foi sacrificado)
Pedras preciosas, lindas, formosas
Rubis, diamantes, topázios, ônix,
Esmeraldas, turmalinas, enfim,
Erguer o nosso altar, a base são rubis,
Ah, meu querido, o amor é assim!
Vermelho, vivaz, querendo sempre mais,
Esmeralda, a verde Esperança infinda,
Turmalina, cor das profundezas do mar,
Quietude do nosso amar, amar e amar!
Mar de amargura quando nos encontramos,
Dois náufragos perdidos em pleno oceano,
Sem barco, sem leme, sem bussola enfim,
no teu lindo olhar, estava a ternura, em teu
doce carinho me senti tão segura!
As tuas palavras, me guiaram por certo,
Encontramos o caminho, sim no mar aberto,
Voltei a ser menina, feliz a sonhar
e você meu menino, maroto travesso,
me fez tão feliz, não posso olvidar!
O ônix branco, encanto do nosso amor,
Topázio amarelo, desespero não quero,
Diamantes marinho, para o nosso caminho...
Mas nosso altar, foi desprezado de chofre,
Por que? Ah, nosso altar, ia sendo Construído!
Pedra sobre pedra! Todas iriam ficar,
Era esse o nosso pensar
Todas as cores da alegria, amor companhia,
Nem o vento que passa o derrubará, diziamos!
Carinhos e beijos afloram desejos,
O verde esmeralda, Esperança sonhada,
Altar quase pronto, aonde o amor
era bem vindo, e um culto por nós dois
era oferecido a esse nosso "Isaque" querido.
Uma ode de sonhos, nossos lábios cantavam,
manhãs tão risonhas , juntos despertávamos,
aos raios do sol e nas tardes de frescas brisas,
suaves encantos sorriamos, sorríamos!
Vivíamos esse "Isaque" intenso, nossos
beijos demorados, palavras de amor,
desejos concretizados!
ah, mas vozes ecoaram lá do outro lado,
distante, na voragem, e o vento do mar,
vem trazendo, trazendo essa lufada maléfica
de falsas lisonjas, perfídias disfarçadas
de santas profanas, beatas camufladas,
"casadas, respeitadas, fieis"?
De pranto enganoso sendo derramado,
enlutadas chorosas sem lágrimas nos olhos,
Lisonjeiras enganosas, falaces, mentirosas...!
Ah nosso "Isaque", foi sendo desprezado,
O altar está vazio, acesso foi negado,
Só terá lugar para a imolação ...
Tira as pedras do altar uma por uma até
Que não restem Pedras sobre Pedras? NÃO,
Ainda não! A lenha arrumada, o fogo a crepitar,
Isaque amarrado, começa o holocausto,
Cutelo empunhado, Levantado bem alto,
golpe fatal desferido, "Isaque" degolado
sem dó, nem piedade! Que horror!!!
Lágrimas misturadas ao sangue vertido.
Sofrimento atroz, agoniza exangue,
Nas mãos do algoz, coberto de sangue.
Esse "Isaque" só nosso, sem substituto
Ainda agoniza em mim, silencio profundo
O fogo já queima, sobem as labaredas,
Grossas lágrimas caem, dos olhos meus,
Eu não queria, mas foi preciso! lágrimas?
elas são, combustível que o fogo alimenta....
Ah, quisera voltar, desamarrar o "Isaque"
E limpar o altar, faze-lo brilhar e, destarte,
Parar o sofrer, enxugar as lágrimas
E Isaque reviver!
Ah, meu Pai Eterno, Sacrifico hoje a ti essa linda Flor "Amor Perfeito", Simbolizando esse "Isaque" anátema, faça-se a Tua vontade, Senhor
Pois, agora é tarde...!!!!!