Sobre perdas
A questão é que nós vivemos perdendo pessoas todos os dias. A Morte, a grande ceifadora, cuida que a cada dia nos percebamos simples e míseros mortais. O processo natural é quase sempre aguardado e rotineiro quando ela vem acompanhada do Senhor Tempo, pois nós, os viventes, temos prazos de validades a cumprir. Biologicamente falando somos feitos para durarmos um certo período de anos com pequenas variações, a sopesar as caracteristicas genéticas, as condições de vida que desfrutamos, as oportunidades que se nos apresentam, as adversidades que enfrentamos, a sorte benfazeja ou a má fortuna que nos bafeja estados positivos ou negativos de preservação das nossas existências. A morte é bem vinda quando ao vivente longevo foi-lhe permitido completar todo o seu ciclo biológico e a sua passagem passa a ser um descanso desejado e um esperado fim. Poucos conseguem esta proeza. As pessoas hoje em dia têm uma pressa exagerada e são superocupadas, ansiosas e estressadas. Vivem a trabalhar excessivamente para consumirem, o mais completo e rapidamente possível, o fútil, o descartável, o desnecessário e o volátil. Aos prazeres mundanos tradicionais associaram-se novas modalidades de satisfações de limites nunca dantes disponibilizados. O fácil acesso às novas tecnologias levam os incautos viajantes à busca desenfreada do máximo estupor das sensações corpóreas e experiências alucinantes perscrutam trilhas de emoções jamais imaginadas. As pessoas sabem que a morte é a única coisa certa e inevitável na vida de cada um, mas vivem como se jamais fossem morrer. A vida é para ser vivida, mas a morte, também, é para ser morrida. O modo de conviver com a morte é também cultural, mas a aceitação da morte natural iminente é apanágio daqueles que viveram por completo todas as etapas da vida e, agora em seus fins, não lhes restam sentimentos de falta, de frustração, de revolta, de pânico, mas sim o desejo contrito do término de uma longa jornada, do apagamento existencial em seu descanso final. Mas o que dizer das outras perdas? Perdas de vidas de forma prematura para a violência, para as doenças incuráveis, para o suicídio, para as drogas, para os acidentes e as perdas para as mortes ditas evitáveis. A única forma de conviver com estas perdas é manter a chama do amor acesa nos corações dos homens. Amor por si próprio, amor pelo próximo, amor pelo ser amado, amor pela família e, sobretudo, amor pela vida em todos os sentidos.
A questão é que nós vivemos perdendo pessoas todos os dias. A Morte, a grande ceifadora, cuida que a cada dia nos percebamos simples e míseros mortais. O processo natural é quase sempre aguardado e rotineiro quando ela vem acompanhada do Senhor Tempo, pois nós, os viventes, temos prazos de validades a cumprir. Biologicamente falando somos feitos para durarmos um certo período de anos com pequenas variações, a sopesar as caracteristicas genéticas, as condições de vida que desfrutamos, as oportunidades que se nos apresentam, as adversidades que enfrentamos, a sorte benfazeja ou a má fortuna que nos bafeja estados positivos ou negativos de preservação das nossas existências. A morte é bem vinda quando ao vivente longevo foi-lhe permitido completar todo o seu ciclo biológico e a sua passagem passa a ser um descanso desejado e um esperado fim. Poucos conseguem esta proeza. As pessoas hoje em dia têm uma pressa exagerada e são superocupadas, ansiosas e estressadas. Vivem a trabalhar excessivamente para consumirem, o mais completo e rapidamente possível, o fútil, o descartável, o desnecessário e o volátil. Aos prazeres mundanos tradicionais associaram-se novas modalidades de satisfações de limites nunca dantes disponibilizados. O fácil acesso às novas tecnologias levam os incautos viajantes à busca desenfreada do máximo estupor das sensações corpóreas e experiências alucinantes perscrutam trilhas de emoções jamais imaginadas. As pessoas sabem que a morte é a única coisa certa e inevitável na vida de cada um, mas vivem como se jamais fossem morrer. A vida é para ser vivida, mas a morte, também, é para ser morrida. O modo de conviver com a morte é também cultural, mas a aceitação da morte natural iminente é apanágio daqueles que viveram por completo todas as etapas da vida e, agora em seus fins, não lhes restam sentimentos de falta, de frustração, de revolta, de pânico, mas sim o desejo contrito do término de uma longa jornada, do apagamento existencial em seu descanso final. Mas o que dizer das outras perdas? Perdas de vidas de forma prematura para a violência, para as doenças incuráveis, para o suicídio, para as drogas, para os acidentes e as perdas para as mortes ditas evitáveis. A única forma de conviver com estas perdas é manter a chama do amor acesa nos corações dos homens. Amor por si próprio, amor pelo próximo, amor pelo ser amado, amor pela família e, sobretudo, amor pela vida em todos os sentidos.