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Esperança derradeira
Cada rosto é estranho
cada rua um deserto.
Distante deste espaço me sinto.
O meu mundo não está aqui.
Além da rua cruzam alguns sonhos,
a primeira esquina é o limite.
A culpa é da rua que não diz
onde quero chegar, mas ela sabe.
Nas pálpebras a visão entrecortada.
Um véu branco cai sobre a minha
cabeça, cubro o meu rosto.
Não, não é desgosto ... É a certeza
do que não terei.
Adormece a esperança derradeira
ante a fantasia ...
Escrevo ouvindo a rua, que está
estranhamente silenciosa
ninguém passa, alcancei a paz.
Nem um sinal de vida.
Sinto vontade de tudo,
iludida com o nada, a vida aos poucos
está me levando
para onde? Não, não quero chegar.
Liduina do Nascimento
.
.
Cada rosto é estranho
cada rua um deserto.
Distante deste espaço me sinto.
O meu mundo não está aqui.
Além da rua cruzam alguns sonhos,
a primeira esquina é o limite.
A culpa é da rua que não diz
onde quero chegar, mas ela sabe.
Nas pálpebras a visão entrecortada.
Um véu branco cai sobre a minha
cabeça, cubro o meu rosto.
Não, não é desgosto ... É a certeza
do que não terei.
Adormece a esperança derradeira
ante a fantasia ...
Escrevo ouvindo a rua, que está
estranhamente silenciosa
ninguém passa, alcancei a paz.
Nem um sinal de vida.
Sinto vontade de tudo,
iludida com o nada, a vida aos poucos
está me levando
para onde? Não, não quero chegar.
Liduina do Nascimento
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