Na ponta do lápis
A grafite fica na ponta do lápis, e este à espera de u'a mão.
E é na ponta desse lápis que a palavra nasce, se desenvolve, passeia pelo papel.
Ela, a grafite, dá a vida pela palavra; vai se desgastando, morrendo aos poucos, e a palavra, ao mesmo tempo, nascendo, ganhando vida.
Assim é. A grafite mostra empatia; ao pensar na palavra, esquece-se de si mesma.
E nós!?...