Ócio
Temos aqueles momentos à toa. Ficamos desocupados, ociosos, conseguimos algumas vezes nos livrar das preocupações.
Bem, sou assim – tenho esse ritmo. Acho bom isso, a mente se solta, o coração também. Creio que você, amigo (a) leitor (a), tenha ouvido esta frase – ou ditado, provérbio, mais ou menos isso: Mente vazia é oficina do Diabo.
Sim, tem verdade nesse ditado.
No entanto faz-me bem ficar “desligado”, faz-me sim. Ficar em “off”. Penso várias coisas ao mesmo tempo.
Recordo o que passou de tempos antigos. Recordo ações recentes. Me relaxa a alma, o
emocional.
A fugacidade deste mundo, da vida. Que três dias atrás eu fiz isso, fiz aquilo, aquilo outro.
E, bem, é passado, ficou pra trás.
E os dias seguem, seguem – eles têm de ir em frente, não podem parar. Não.
Por vezes penso, dia chegará em que terei de partir, ir-me desta Terra.
Como tantos e tantos se foram.
Depois termina essa ociosidade, esses momentos. O tempo caminha, os segundos e minutos se encarregam de aniquilar essas minhas divagações.
Mente vazia é oficina do Capeta. Pode ser, mas não consigo deixar de ficar despreocupado por instantes. De permitir à mente, à alma, ao coração, esse relaxamento.
Essa meditação.
Momentos de pensar de tudo um pouco, coisas vãs, besteiras, coisas sérias.
Pensar sobre mim – sobre Deus.