Uma reminiscência
Teus paradigmas dos quais ainda assustam. Encanta-me como a vida leva a cantar. De vista, tal pureza não há de ser encontrada. Onde fora cantar?
De tua pausa vivência - cômica -, sorri ao lembrar. Um costume quando te abala. Cala-te. A continuar lhe falei. De teus lábios macios transbordam infinitas palavras. Inquietantes. Antes pensadas. Basta um gesto e volta a calar-te. Um sorriso me rouba.
Às vezes não manipula teus atos, aqueles que me implicam a oscilar. Outro sorriso há de roubar. As maçãs estão a avermelhar. Maduras. Meu rosto está em fogo. A ti diverte. Este já não é o mesmo chão; não é o mesmo ar. Tudo fora a se transformar. Transportamo-nos. Aqui só existe a nós mesmos.
Nota: uma pequena prosa escrita por volta de meus 16 anos.