Uma reminiscência

Teus paradigmas dos quais ainda assustam. Encanta-me como a vida leva a cantar. De vista, tal pureza não há de ser encontrada. Onde fora cantar?

De tua pausa vivência - cômica -, sorri ao lembrar. Um costume quando te abala. Cala-te. A continuar lhe falei. De teus lábios macios transbordam infinitas palavras. Inquietantes. Antes pensadas. Basta um gesto e volta a calar-te. Um sorriso me rouba.

Às vezes não manipula teus atos, aqueles que me implicam a oscilar. Outro sorriso há de roubar. As maçãs estão a avermelhar. Maduras. Meu rosto está em fogo. A ti diverte. Este já não é o mesmo chão; não é o mesmo ar. Tudo fora a se transformar. Transportamo-nos. Aqui só existe a nós mesmos.

Nota: uma pequena prosa escrita por volta de meus 16 anos.

Teresa Arabesque
Enviado por Teresa Arabesque em 11/11/2020
Reeditado em 11/11/2020
Código do texto: T7108901
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