Bem-me-quer



Preencher a vida com bons sonhos, colorir os dias
ruins, numa sucessão de ilusões, faz muito bem à
minha alma, sigo ignorando os absurdos no mundo, 
absorvê-lo sem enxergar uma saída causa-me
somente angústia.

Melhor fugir da mente insana e de
ambientes de queixa e ingratidão. Soltar poemas
ao vento, espanta os males. Perdi a força emocional 
para me aventurar  e ou envolver-me em polêmica,
quero a calmaria, colher os frutos que semeei
e agradecer.

Fecho-me em minha concha me resguardando
do que não quero enfrentar.  Sou o final da travessia
e de vendavais que vivi, momentos cruciais,
deles nem quero lembrar o passado feliz, filtrei.

O que me acalma é o amor que guardei no futuro
onde dele mais me aproximo, aproximo...
Se ele me ama?
O que importa é que ele existe.
E o meu futuro já chegou e dessa esperança,
o amor romântico pelo qual a minha alma
já não anseia, porquê já o sente, por si se basta.

Amor...

Que alimenta minha vida, nas horas que fico
sozinha, sem questionar se vai dar tempo, o meu
tempo é o agora. Haverá sempre o que se dizer
sobre o amor. Algumas palavras não foram ditas,
só poderia expressá-las através dum olhar.
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/11/2020
Código do texto: T7107141
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