Novos Rumos
Entre espinhos dos caminhos mal escolhidos,
Persegui sem êxito minha história.
Ultrapassei limites impostos pela razão
E em meu inconsciente aceitei a própria fuga.
Tentei fugir de desejos impróprios e de amores incertos.
Quando a noite começou a cair,
Procurei avistar a primeira estrela a brilhar,
Porém, o penumbre da escuridão cobriu o doce brilho do anoitecer.
Tentei ocultar fantasias emotivas que dificultavam minha busca.
Quando então a tempestade ameaçou chegar,
Descobri que em todo o momento,
Tentava fugir de mim mesma.
Meu dia-a-dia já era minha história.
O que me restava agora era mudar minha trajetória,
Voltar ao caminho florido de meu subjugado ser.
Deixar que o tempo resolvesse os fatos,
E os casos mais ousados,
Ficariam por conta do nosso incerto e misterioso destino.
Quando então o dia ousava clarear,
Mandei embora meus fantasmas,
Juntei meus pedaços e escolhi novos rumos.