TODA VEZ QUE . . .
Toda vez que me ponho a ler poemas,
fico tão concentrado que não observo
que os ponteiros do relógio não param...
Passa a hora do almoço, do lanche,
muitas vezes também a hora do jantar.
Só sinto que chegou o momento de dormir
quando meus olhos começam a se fechar
com insistência e apontam-me o meu quarto.
Então, com toda calma do mundo eu fecho
o livro e ponho-o sobre a mesa de centro,
levanto-me da minha poltrona predileta
apago a luz da sala e busco minha cama.