Te devoro
Pensavas que era amor, mas era só vontade.
Não sonhavas com meu riso, mas com minhas carnes.
Não querias meu cheiro, mas minha boca e seios.
E enquanto mãos se unem num laço, querias corpo a corpo.
A lascívia dominou-te inteiro, ideação de posse e prazer.
Não era execrável teu desejo, era comungado.
Mal sabias que ao devorares também eras devorado.