Enfrentei um trâsito terrivel para chegar aqui onde moro e que carinhosamente chamo de "meu sertão".
Já faz algum tempo que não moro na cidade grande.
Embora tenha que cruza-la todos os dias, pois é onde trabalho.
Moro e adoro meu chão de terra batida, vizinha das trilhas e cacheiras. Já não tenho mais pressas nas
grandes vias. Ando pelas vicinais mais vazias e serenas com sua ascentralidade irreproduzivel que criaram mais intimidade em mim. Sou essa terra. Sou essa calma.
Acho que isso é maturidade. Doi às vezes. Mas é bom. Muito bom
Viver próximo às cacheiras e às trilhas me fez perder a pressa que me incomodava, bem como as certezas vazias que não chegavam a lugar nenhum.
Meus pensamentos antes tão endurecidos já se acomodaram e nem sentem falta de se ocupar com isso.
Morar na cidade grande, claro, tem suas vantagens,
mas a mim não interessam mais. Aos 40 anos muita
coisa negativa acumulei em mim, mas aqui nesse pedacinho de mundo empoeirado quando o vento visita, o coachar dos sapos, e o canto lindo do galo na madrugada me fascinam. Aqui não se sente o medo paralisante de pessoas que estão, mas não estão. Quando caminho todos os dias cedinho pela trilha já não sinto a ansiedade exagerada de antes. Caminho esvaziando a cabeça. Aqui não tem clima para me importar em agradar toda a gente..
Morar aqui onde moro me dá a ilusão da eternidade.
Viver sem mentiras. Viver de verdade. Porque viver é uma coisa que não se deixa para depois.
Então, peguei meu ego e guardei na gaveta..
O terror dos concretos armados, lindos e perfumados, pára mim não servem mais.
Sou do chão de terra e gosto disso.
Giberto Gil no seu aniversário de 70 anos disse uma frase que guardei na lembrança:
"Me dou cada vez menos importância"
Eu também, Giberto. Eu também
Ah! o nome do lugar paradisiaco é Alto Vargem Grande e meu cantinho aconchegante chama-se
Sitio Pedra Branca
Estão todos convidados a conhecer
Já faz algum tempo que não moro na cidade grande.
Embora tenha que cruza-la todos os dias, pois é onde trabalho.
Moro e adoro meu chão de terra batida, vizinha das trilhas e cacheiras. Já não tenho mais pressas nas
grandes vias. Ando pelas vicinais mais vazias e serenas com sua ascentralidade irreproduzivel que criaram mais intimidade em mim. Sou essa terra. Sou essa calma.
Acho que isso é maturidade. Doi às vezes. Mas é bom. Muito bom
Viver próximo às cacheiras e às trilhas me fez perder a pressa que me incomodava, bem como as certezas vazias que não chegavam a lugar nenhum.
Meus pensamentos antes tão endurecidos já se acomodaram e nem sentem falta de se ocupar com isso.
Morar na cidade grande, claro, tem suas vantagens,
mas a mim não interessam mais. Aos 40 anos muita
coisa negativa acumulei em mim, mas aqui nesse pedacinho de mundo empoeirado quando o vento visita, o coachar dos sapos, e o canto lindo do galo na madrugada me fascinam. Aqui não se sente o medo paralisante de pessoas que estão, mas não estão. Quando caminho todos os dias cedinho pela trilha já não sinto a ansiedade exagerada de antes. Caminho esvaziando a cabeça. Aqui não tem clima para me importar em agradar toda a gente..
Morar aqui onde moro me dá a ilusão da eternidade.
Viver sem mentiras. Viver de verdade. Porque viver é uma coisa que não se deixa para depois.
Então, peguei meu ego e guardei na gaveta..
O terror dos concretos armados, lindos e perfumados, pára mim não servem mais.
Sou do chão de terra e gosto disso.
Giberto Gil no seu aniversário de 70 anos disse uma frase que guardei na lembrança:
"Me dou cada vez menos importância"
Eu também, Giberto. Eu também
Ah! o nome do lugar paradisiaco é Alto Vargem Grande e meu cantinho aconchegante chama-se
Sitio Pedra Branca
Estão todos convidados a conhecer