Nos olhos da imaginação

São adormecidos os sentidos passado, no coração bombeia o sangue vivo da vida,

Belas flores fora da estação desabrocham na intempérie,

Espinhos viçosos ganham a formosura do caule e sua beleza enfeita pétalas murchas,

Insistem na vitalidade,

Raios invocam as minas escuras, onde o tempo despeja suas aguas sem dizer o por que das suas mágoas.

Vidas são ceifadas,

Gritam silenciosamente, misturados ao trovão do coração do universo, onde verso,

Agonias apertam o peito da saudade...

As arvores diferentes balançam ao vento as indiferenças,

No banco da praça sumiram as pessoas com suas falas, alguém diz que o temporal das ilusões se partiu.

Quão forte as batidas do céu, provoca-me um diluvio nos olhos da imaginação.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 27/10/2020
Código do texto: T7097668
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