Me deixem morrer...
Não,
Sem antes apreciar e pousar em sombrios, arvoredos
Sem antes galgar, escalar, subir e transpor, rochedos
Sem ter feito isso, ainda não quero morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Sem que eu possa beijar e oscular, de um jardim toda flor
Sem que eu me transforme por instantes, num lindo beija-flor
Sem isso, não posso e não quero morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Até decifrar os mistérios inscritos e circunscritos, na tábua da vida
Até decifrar e descobrir o tênue momento do nascer e da ida
Até que decifre estes segredos, ainda não é minha hora de morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Sem resgatar a criança inocente, perdida nas vicissitudes mundanas
Sem resgatar a pureza esquecida nas correntes e marmotas humanas
Sem esse resgate de meu “eu”, eu, não posso morrer!
Me deixem morrer...
Da forma mais doce e indolor e se possível, de maneira natural
De velho, de repente, vivido, calejado e de um jeito especial, ...poeta
Aí e só aí estarei pronto e já podendo morrer,
Para viver enfim e ser Feliz, eternamente!!
Sem antes apreciar e pousar em sombrios, arvoredos
Sem antes galgar, escalar, subir e transpor, rochedos
Sem ter feito isso, ainda não quero morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Sem que eu possa beijar e oscular, de um jardim toda flor
Sem que eu me transforme por instantes, num lindo beija-flor
Sem isso, não posso e não quero morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Até decifrar os mistérios inscritos e circunscritos, na tábua da vida
Até decifrar e descobrir o tênue momento do nascer e da ida
Até que decifre estes segredos, ainda não é minha hora de morrer!
Me deixem morrer...
Não,
Sem resgatar a criança inocente, perdida nas vicissitudes mundanas
Sem resgatar a pureza esquecida nas correntes e marmotas humanas
Sem esse resgate de meu “eu”, eu, não posso morrer!
Me deixem morrer...
Da forma mais doce e indolor e se possível, de maneira natural
De velho, de repente, vivido, calejado e de um jeito especial, ...poeta
Aí e só aí estarei pronto e já podendo morrer,
Para viver enfim e ser Feliz, eternamente!!