AO PRIMEIRO LIVRO LIDO
Ao primeiro livro lido
que contido ainda vive
não mais presente em minha vida.
Que fez e desfez pensamentos e opiniões.
Formou caráter e autenticou
que podemos viver em vários mundos, se quisermos .
Mas na sua própria existência
não exige presença,
não exige satisfação,
não exige nada.
Através dos primeiros livros, podemos fazer um balanço da nossa vida
para descobrir, mais tarde, que essas pequenas histórias lidas e absorvidas se multiplicaram
sem a gente perceber.
“Que tudo vale a pena", principalmente, os pequenos momentos proporcionados através das histórias e que nós adicionamos a nossa memória.
Há momentos em nossa vida que devemos deixar de lado certas coisas que nos incomodam.
É assim que acontece. Nos decepcionamos, sofremos e desejamos que nunca tivessem acontecido,
mas aconteceram!
A vida é assim.
O sofrimento antes inicial, doi,
diminui e vai passando ou diminuindo pouco a pouco até se transformar numa lembrança...
lembrança ruim...mas já não interfere mais em nossa vida.
Deixou de ser.
O livro
nada pede e continuará
vivo em um canto do coração e de minha memória.
E aí entra o meu coração.
Coração, acho que você está fazendo errado.
Você é um músculo e preciso de você para manter o sangue circulando em meu corpo.
E não me deixando cada vez mais entorpecida pela tristeza.
Bombeei e pare de me fazer sofrer!
Aprendi a viver só.
Descobri que você não era o meu Sol,
O meu centro do Universo.
Mudei e agradeço porque hoje posso ser dona de mim e saber dizer não quantas vezes forem necessárias para aquilo que estiver me incomodando.
Com as leituras, aprendi a sofrer, mas aprendi que o sofrimento passa se a gente quiser que passe.
Com o livro e suas histórias, aprendi a ser mais forte, mais eu
e menos, muito menos querendo você.
As histórias de amor lidas
acabaram por aliviar o sofrimento, entretanto, o sofrimento, às vezes, vem através do amor.
Tudo de que preciso, no momento, é de uma taça cheia de sorvete de flocos!
Amor também vale!
Sou imprevisível, o que posso fazer!?