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Canário
O canário tinha o amarelo mais bonito que se podia imaginar,
a sua cantiga chamava a atenção de todos que o ouvia,
ele sempre chegava só e dava a sua festa particular,
ele era certamente o mais badalado do centro da cidade,
porque era pontual,
às dez horas da manhã ele chegava.
Subia no topo da árvore mais alta do parque de diversões
no meio da praça.
Cantava e parecia que dançava aproveitando a folga dada
pelas crianças que aquela hora se encontravam na escola.
Fazia muito gosto em voar porque voava ligeiro
e com graciosidade.
Descia no galho mais baixo para encantar.
Só o que ele não percebeu naquela manhã,
era que aquele alpiste
derramado no pequeno prato estava dentro da gaiola aberta,
por dentro da folhagem, era a armadilha
para o canário aprisionar.
Liduina do Nascimento
Canário
O canário tinha o amarelo mais bonito que se podia imaginar,
a sua cantiga chamava a atenção de todos que o ouvia,
ele sempre chegava só e dava a sua festa particular,
ele era certamente o mais badalado do centro da cidade,
porque era pontual,
às dez horas da manhã ele chegava.
Subia no topo da árvore mais alta do parque de diversões
no meio da praça.
Cantava e parecia que dançava aproveitando a folga dada
pelas crianças que aquela hora se encontravam na escola.
Fazia muito gosto em voar porque voava ligeiro
e com graciosidade.
Descia no galho mais baixo para encantar.
Só o que ele não percebeu naquela manhã,
era que aquele alpiste
derramado no pequeno prato estava dentro da gaiola aberta,
por dentro da folhagem, era a armadilha
para o canário aprisionar.
Liduina do Nascimento