Vocação contra a submissão…
As vocações mais sublimes, possuem adereços para complementarem, aquilo que carece o ser humano em sua cultura egoísta e subjetivista em enxergar somente seus desejos mais profundos.
A profundidade de um espírito doce, não se faz exclusivamente pela exclusividade de seus atos de generosidade… e sim a transportar-se para universos psicológicos, na empatia de lutar contra grilhões de uma ontologia que satisfaça unicamente lapidar, novos conhecimentos que possam lutar contra a submissão.
A submissão, de tratar os necessitados não como um acompanhamento para se entender a si próprio, como um obreiro para articulações filosóficas, na majestosa fragilidade de sistemas sociais que não possuem eloquências, em oferecer oportunidades para todos, sem conter a sombra do classicismo cínico…
Um cinismo, misturado com comodismo, pois poucos se detém dentro de concepções budistas,em ser um espiritualista a se enternecer pelas múltiplas formas de vida ao seu redor…
Não vejo a arte como algo a dividir as pessoas…
E sim a procurá-las incessantemente, buscando o aperfeiçoamento moral, sem modal, mas com o vocacional para se opor, ao torpor de poderosos…
A escrita serve como inspiração, mas se não houver, a mobilização, se torna mais um artefato a alimentar a exclusão…
Todos somos de alguma forma, vocacionistas, espiritualistas, e subjetivistas, transcorrendo assimilações de fé, contra a má fé de sistemas sociais conjugados, ao aumento da exclusão…
Afinal, a vocação, é por excelência, a consciência do mais puro sentimento, de transferência em se internalizar, nas figuras oprimidas e denigridas, mas com alguma vida, e destemidas a conter e nutrir um mínimo de afeto…
Afeto, sem ser correto, ou errado, mas apenas pela vocação em se fazer útil, ao sútil ensejo ético de prestar contas as amarguras, da escravização do “homem pelo próprio homem”…