SER MULHER É SER HEROINA

Colha as rosas do seu jardim mágico

Poemas da alma, sem espinhos

Colha as flores e plante amores

É preciso muita coragem e humildade

Muita força de vontade para abandonarmos

As coisas que nos são supérfluas

Apegamo-nos demais a coisas

Abandone tudo aquilo que não faz sentido

E que nos faz mal amizades e hábitos

Mantenha somente as rosas do jardim mágico

O necessário para alimentar a sua alma, alegria e amor

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Nós as mulheres somos; esposas e companheiras

Amantes; mães e avós; assumimos tantos papéis na vida

Merecemos ser sempre lembradas; dia após dia

Amamos, cuidamos, renunciamos

Cada uma de nós merece ser chamada de heroína

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Entre as brumas da saudade de quem faz suspirar um soneto

Onde descansa a rosa do meu coração

Da minha prece feita em oração

Queria olhar as estrelas da minha janela para poder contá-las

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Eu sei, sou uma mulher talvez antiquada

Gosto de amar e ser amada especialmente de ser cortejada

Não gosto da vulgaridade mas da sensualidade natural

Sinceridade num olhar sem covardia

Ouço passos na rua calçada da minha ilusão

Orquestra num concerto em cima de uma nuvem

Brincam com os passos nos cenários

Estrelas dançarinas que namoram na lua

Os corpos que vestem-se de noite a brincar de sonhos

Melodia suave da nossa emoção

Eu sei sou uma mulher , uma mãe

Que gosta da sinceridade de um olhar, talvez eu seja antiquada

(...) talvez

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Enviado por Isabel Morais Ribeiro Fonseca em 18/10/2020
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