Escritura e o trem
Não sei moço, Não tenho doutorado mal tenho o abecedário desenhado.
Desenho meu nome falando nas pedras.
Desenho algumas flores como sinal da minha alegria e felicidade,
Desenho a lama com sapos na ilusão quando vai o paraíso desenhado por folhas balancantes dos coqueiros,
Vou desenhando a cadeira na areia e bela me sento a curtir ondas de saudades,
Desenho o sol quando acordo e me lembro do meu amor,
Desenho as tempestades e ventos fortes quando o céu se fecha na magia e na tristeza.
Desenho seu moço,
Ainda não terminei o primário dos sentimentos,
Escrevi na escritura sagrada da vida imposta à minha vida,
Desenho a capa do nascimento, as filhas há de serem escritas na língua universal da poesia,
Dedico a Você meu amor, que distante está e eu aqui desenho meu desejo profundo no trem que vai nos trilhos das vidas que compõem meus versos...Lembranças ficam em alguma estação do coração,
Na próxima vou descer e la encontro você...