Nas ASAS do vento - Inerente VIVER!
Eu me desapercebo, como em transe me vejo, navegando na inquietude do meu ser, que transborda, com volumosas ondas do querer. Mas ao mesmo tempo, sinto um profundo consumir, como num árido deserto de angústias e aflições.
Eu, fico atordoada assim, por não conseguir entender, o porque do meu pensar, sonhar e ansiar estar neste descontrole. E neste envolto do forte mar revolto, o impetuoso vento vem a soprar, no intento de impurrar, apressar, o meu ir, além...
Eu me pego, nas asas deste vento, no vazio das direções, e me encontro no meio dessas agitações, sem ação, somente olhando para o transitar de tudo e olhando para os imaginários pontos de partida, vários caminhos vem, se compõe a me direcionar, várias atitudes a tomar, meus enigmas, urge decifrar...
Eu, observo e neste propósito com ou sem consenso, revejo e vejo o concreto da outrora caminhada, as construções, as conquistas passadas, que são pérolas da minha vida. Eu verifico, reflito, medito nestes intrépidos avanços. Mas hoje, sobrepõe o cansaço. Sim, fico agora no meio, tempo de reflexão, tempo de reconstrução de ideias, de rumos...
Eu, pausadamente me paraliso e me conforto com este momento, mas ao mesmo tempo, dentro de mim há um turbilhão de desconforto. Querendo me envolver ao tão logo avançar. O corpo cansa, mas o tempo não pára e faz tornar sofrível este instante para a minha alma. É o contratempo, desassossego, querendo me fazer sair do meio...
Eu, tenho que controlar meu eu, eu tenho que sossegar minha alma, eu tenho que balancear meu espírito, eu tenho que dominar este momento em mim e fora de mim...
Eu, silenciosamente converso com minhas inquietudes, risco e rabisco os porquês, saliento as razões que devem imperar, explico, esmiúço os detalhes, faço e me refaço, num ímpeto de governar por completo o meu ser. Luto contra os desatinos, os devaneios, busco controlar a insólita roleta do verso e do reverso interior, tudo isso, tão somente, para ter o melhor a ser em mim, para mim e por mim...
Eu, sei que há uma rotina dentro deste simples ser, que sem saber, construíu isso. Posso até reclamar, mas não conseguiria viver de outra forma, não há outra maneira, sabe por que? Simplesmente porque moldamos com o tempo a nós mesmos, como mudar assim de uma hora para outra?
Eu, nesta dificuldade vivo e convivo com este instante de profunda introspecção. Mas sei, que aos poucos tudo irá se encaixar. Tudo vai se conduzindo, na paciência do entender, na busca do saber e do melhor se conhecer. O balanceamento vem, e tudo começa a ter forma, sentido, como um quebra cabeça...
Eu, busco a compreenção, o acalmar desta condição, desta iminente ebulição, compulsiva e delicada. Afinal, há uma luta travada em meu interior, isso é real, não é algo ruim, é natural.
Eu, percebo que poderia ser gerado em mim um grande transtorno, se eu não conseguisse perceber a necessidade do meu alto controle, e diante disso, facilmente a ação se vai e faz. E este desgovernar, sem nada concreto, poderia me levar à sorte, ao risco, por não saber e não ter as definições concretas.
Eu, navegaria no incerto, sem mapa e sem bússola, isso poderia me levar ao naufrágio ou seria conduzida a perder o rumo, o tempo ou as melhores oportunidades. Poderia também alcançar neste direcionar o mero desejável, mas não o necessário, sombra da precipitação...
Eu me organizo, mesmo sabendo que em todos os atos e direções há e sempre haverá contratempos em cada trajetória, me expor se faz necessário. De certa forma, estabilizo meus anseios, na certeza de que seja lá como for, tudo se tornará lucro. Isso quando temos a asserção do que queremos.
Eu, então atenuo o meu interior, sabendo e concluindo que as dificuldades prevísiveis ou não, me levarão a uma evolução. Quem sabe, no caminho terei que recomeçar, buscar aprofundar nas pesquisas, refazer e fazer novos planos, mas neste tentar e tentar, mais uma vez chegarei lá. Neste inerente viver, vida!
Eu me desapercebo, como em transe me vejo, navegando na inquietude do meu ser, que transborda, com volumosas ondas do querer. Mas ao mesmo tempo, sinto um profundo consumir, como num árido deserto de angústias e aflições.
Eu, fico atordoada assim, por não conseguir entender, o porque do meu pensar, sonhar e ansiar estar neste descontrole. E neste envolto do forte mar revolto, o impetuoso vento vem a soprar, no intento de impurrar, apressar, o meu ir, além...
Eu me pego, nas asas deste vento, no vazio das direções, e me encontro no meio dessas agitações, sem ação, somente olhando para o transitar de tudo e olhando para os imaginários pontos de partida, vários caminhos vem, se compõe a me direcionar, várias atitudes a tomar, meus enigmas, urge decifrar...
Eu, observo e neste propósito com ou sem consenso, revejo e vejo o concreto da outrora caminhada, as construções, as conquistas passadas, que são pérolas da minha vida. Eu verifico, reflito, medito nestes intrépidos avanços. Mas hoje, sobrepõe o cansaço. Sim, fico agora no meio, tempo de reflexão, tempo de reconstrução de ideias, de rumos...
Eu, pausadamente me paraliso e me conforto com este momento, mas ao mesmo tempo, dentro de mim há um turbilhão de desconforto. Querendo me envolver ao tão logo avançar. O corpo cansa, mas o tempo não pára e faz tornar sofrível este instante para a minha alma. É o contratempo, desassossego, querendo me fazer sair do meio...
Eu, tenho que controlar meu eu, eu tenho que sossegar minha alma, eu tenho que balancear meu espírito, eu tenho que dominar este momento em mim e fora de mim...
Eu, silenciosamente converso com minhas inquietudes, risco e rabisco os porquês, saliento as razões que devem imperar, explico, esmiúço os detalhes, faço e me refaço, num ímpeto de governar por completo o meu ser. Luto contra os desatinos, os devaneios, busco controlar a insólita roleta do verso e do reverso interior, tudo isso, tão somente, para ter o melhor a ser em mim, para mim e por mim...
Eu, sei que há uma rotina dentro deste simples ser, que sem saber, construíu isso. Posso até reclamar, mas não conseguiria viver de outra forma, não há outra maneira, sabe por que? Simplesmente porque moldamos com o tempo a nós mesmos, como mudar assim de uma hora para outra?
Eu, nesta dificuldade vivo e convivo com este instante de profunda introspecção. Mas sei, que aos poucos tudo irá se encaixar. Tudo vai se conduzindo, na paciência do entender, na busca do saber e do melhor se conhecer. O balanceamento vem, e tudo começa a ter forma, sentido, como um quebra cabeça...
Eu, busco a compreenção, o acalmar desta condição, desta iminente ebulição, compulsiva e delicada. Afinal, há uma luta travada em meu interior, isso é real, não é algo ruim, é natural.
Eu, percebo que poderia ser gerado em mim um grande transtorno, se eu não conseguisse perceber a necessidade do meu alto controle, e diante disso, facilmente a ação se vai e faz. E este desgovernar, sem nada concreto, poderia me levar à sorte, ao risco, por não saber e não ter as definições concretas.
Eu, navegaria no incerto, sem mapa e sem bússola, isso poderia me levar ao naufrágio ou seria conduzida a perder o rumo, o tempo ou as melhores oportunidades. Poderia também alcançar neste direcionar o mero desejável, mas não o necessário, sombra da precipitação...
Eu me organizo, mesmo sabendo que em todos os atos e direções há e sempre haverá contratempos em cada trajetória, me expor se faz necessário. De certa forma, estabilizo meus anseios, na certeza de que seja lá como for, tudo se tornará lucro. Isso quando temos a asserção do que queremos.
Eu, então atenuo o meu interior, sabendo e concluindo que as dificuldades prevísiveis ou não, me levarão a uma evolução. Quem sabe, no caminho terei que recomeçar, buscar aprofundar nas pesquisas, refazer e fazer novos planos, mas neste tentar e tentar, mais uma vez chegarei lá. Neste inerente viver, vida!