No olho da ilusão



Nos olhos altivos de um globo o portal se abria no brilho radiante de um sonho,

O tempo em segundos vestia sua fantasia no escuro de uma rua sem saída;
Circulando abrindo um tempo recluso onde ninguém pisa ou ousa entrar em plena consciência,
Revestidos de um manto lúdico as paredes se abrem,

Pregas costuradas no tempo compensaria na ilusão de estrelas;
Imitava os pássaros batendo asas sem tirar o pé do chão, cantava a música do meu sertão.
Cantiga antiga da morena de vilas Novas, abre se as ilusões. Deixa o rastro que o tempo pisava na estrada de poeiras vermelhas,
Jovem, moço, ancião.

O tempo alinhava as cordas vocais, solta o grito ensurdecedor no silencio da noite, aí é de doer os ouvidos, essa paz de excessos na casa vazia,
O olhar reverso de si mesmo.
Chama acesa nas montanhas de gelo, no portal da ilusão, fascinação do tempo de um sentimento nas paredes de um quarto.
Fala-me seus olhos no olho da ilusão.
Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 14/10/2020
Reeditado em 15/10/2020
Código do texto: T7087628
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