BRISA NOTURNA
Cai o véu da noite sobre a cidade. Não há claridade do luar, mas lá no espaço infinito, vejo um manto salpicado de estrelas cintilantes. Cá embaixo, sinto a brisa noturna acariciar minha face e desalinhar meus cabelos. Sentindo-a é como se ganhasse um prêmio por suportar o dia quente, que finalmente acaba. Por muitos instantes, ao longo do dia, senti as rajadas de ar quente a chicotear o meu corpo. À noite, a temperatura se faz amena. É um convite a sentar na varanda – conversar com alguém, ler um livro, refletir ou viajar nas fantasias – das mais simples às mais ousadas.
Escuto as folhas das árvores sacudindo-se, como a espantar o calor que quase as devorou durante o dia. Também estão agradecidas por haver a noite, uma pausa para dar alento as suas vidas vegetais.
Noites que são reconstituintes; são embaladoras de sonhos; refazendo as estruturas para suportar nova onda de calor, quando um novo dia começar.
Escuto as folhas das árvores sacudindo-se, como a espantar o calor que quase as devorou durante o dia. Também estão agradecidas por haver a noite, uma pausa para dar alento as suas vidas vegetais.
Noites que são reconstituintes; são embaladoras de sonhos; refazendo as estruturas para suportar nova onda de calor, quando um novo dia começar.