Quando escreve
Cada alma carrega a sua tristeza
A sua ânsia, dor e poesia...
Cada olhar tem o seu jeito de sentir
a estrada, cada sonho a sua gota
de realidade.
É preciso uma dose de crepúsculo,
e de sofrimento, para as fantasias
escorrerem ladeira abaixo...
Apresente-se tal felicidade!
O desejo contido tem que ser varrido,
as palavras sufocadas, precisam
de gritos, dum amor próprio esquecido.
Quando canta, solta a sua mágoa,
vive de sonhos,
alimenta-se de tristeza e de amor.
Quando escreve não solta um terço
do que de expectativa restou.