Quando escreve





Cada alma carrega a sua tristeza
A sua ânsia, dor e poesia...
Cada olhar tem o seu jeito de sentir
a estrada, cada sonho a sua gota
de realidade.

É preciso uma dose de crepúsculo,
e de sofrimento, para as fantasias
escorrerem ladeira abaixo...


Apresente-se tal felicidade!


O desejo contido tem que ser varrido,
as palavras sufocadas, precisam
de gritos, dum amor próprio esquecido.


Quando canta, solta a sua mágoa,
vive de sonhos, 
alimenta-se de tristeza e de amor.

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Quando escreve não solta um terço
do que de expectativa restou.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 12/10/2020
Código do texto: T7085653
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