Minha escrita
Aos contidos, não sei...Mas quanto a mim...
Nem tente achar na minha escrita
letras milimetricamente corretas, porque escrevo minha essência, meu sentir, meus desvarios, sempre um grito preso na garganta ainda por ser dado.
Não tentem me encaixar em convenções, eu sou poesia, torta, escrachada, apimentada
Minha escrita é atrevida, não segue padrões, não cai na rotina, é totalmente subversiva.
Sou incoerente, e nada prudente, toda minha escrita é insana, inconsequente...escorre pelos dedos como um turbilhão de sentimentos que andam na contramão do correto.
Minha escrita é atrevida, incompreendida, e quer saber?
É pra ser desse jeito, porque não se trata de apenas ler minha escrita pela razão, pra me ler tem que sentir cada linha, cada verso, e até o que não é dito, que se esconde nas entrelinhas.
Por que sou uma tormenta de sentimentos, sensações que nem eu mesmo entendo, e quando não entendo, eu apenas me deixo levar, eu apenas sinto...apenas me sinto.
Minha escrita não caminha na supercialidade, não usa máscaras,
ela é nua e crua, é intensa, rasga véus,
é profundidade.
Não escrevo beleza, nem sempre tudo é belo, escrevo pura e somente a realidade, a clareza do verbo.
Não me contento, não me limito, porque de contida já basta a vida.