Ganhar o mundo
A minha esperança é mais verde do que as folhas contrastando as flores. A minha paixão é mais vermelha que as flores que se refrescam ao vento, a minha paixão maior sempre foi pela vida, os meus sonhos de tantas cores e beleza, jorram da minha alma, é imensa a minha vontade de ganhar logo o futuro. E o que é o futuro? A minha avó sempre dizia - Menina, hoje eu amanheci com vontade de ganhar o mundo, e ganhava... - Ela me arrumava toda, colocava uns laços de fita em meus cabelos, pegava a minha mão e junto nós ganhávamos o mundo, íamos para todos os lugares lindos que ela ainda não conhecia. Esse mundo encantador que cedo aprendi a enxergar, e que nele sonho em demasia... Vou me transportando com os ventos, de olhos fechados, levando as penas que escapam das asas dos passarinhos, em meus cabelos, com a poeira vamos, eu cantando e os ventos assoprando barrancos, e folhas secas, somos tangidos pelo destino.
Quem esqueceu a sua infância, os jardins, quando mexíamos em tudo que encontrávamos pelos caminhos e os maribondos, correndo atrás de nós? Eu e meus irmãos, gritávamos correndo para bem longe, aproveitando o ensejo, era a desculpa para a nossa mãe... E ao voltarmos despenteados e sujos, para casa, para almoçarmos, cheios de medo do castigo. Lá vinha a nossa mãe com a alpargata na mão, para nos bater, mas nunca batia, lá estávamos nós correndo outra vez, pelos matos, comíamos canapu, croatás. Quando entardecia, voltávamos antes de anoitecer, com medo e com fome, dessa vez era medo de verdade, morríamos de medo do lobisomem das histórias de trancoso que a minha avó contava... Tempo de infância, tempo lindo e descontraído de magia, hoje abundância em nostalgia. Não tenho vontade de voltar, mas gosto de recordar, em meu jeito exagerado de sentir, vim a esse mundo para descobrir o significado da palavra amar, amar o que fica ao meu redor. Amar o que eu imagino, o mundo é feito um menino querendo brincar.
A minha esperança é mais verde do que as folhas contrastando as flores. A minha paixão é mais vermelha que as flores que se refrescam ao vento, a minha paixão maior sempre foi pela vida, os meus sonhos de tantas cores e beleza, jorram da minha alma, é imensa a minha vontade de ganhar logo o futuro. E o que é o futuro? A minha avó sempre dizia - Menina, hoje eu amanheci com vontade de ganhar o mundo, e ganhava... - Ela me arrumava toda, colocava uns laços de fita em meus cabelos, pegava a minha mão e junto nós ganhávamos o mundo, íamos para todos os lugares lindos que ela ainda não conhecia. Esse mundo encantador que cedo aprendi a enxergar, e que nele sonho em demasia... Vou me transportando com os ventos, de olhos fechados, levando as penas que escapam das asas dos passarinhos, em meus cabelos, com a poeira vamos, eu cantando e os ventos assoprando barrancos, e folhas secas, somos tangidos pelo destino.
Quem esqueceu a sua infância, os jardins, quando mexíamos em tudo que encontrávamos pelos caminhos e os maribondos, correndo atrás de nós? Eu e meus irmãos, gritávamos correndo para bem longe, aproveitando o ensejo, era a desculpa para a nossa mãe... E ao voltarmos despenteados e sujos, para casa, para almoçarmos, cheios de medo do castigo. Lá vinha a nossa mãe com a alpargata na mão, para nos bater, mas nunca batia, lá estávamos nós correndo outra vez, pelos matos, comíamos canapu, croatás. Quando entardecia, voltávamos antes de anoitecer, com medo e com fome, dessa vez era medo de verdade, morríamos de medo do lobisomem das histórias de trancoso que a minha avó contava... Tempo de infância, tempo lindo e descontraído de magia, hoje abundância em nostalgia. Não tenho vontade de voltar, mas gosto de recordar, em meu jeito exagerado de sentir, vim a esse mundo para descobrir o significado da palavra amar, amar o que fica ao meu redor. Amar o que eu imagino, o mundo é feito um menino querendo brincar.