Rodopio
Rodopio como ciclone entre o que devo e o que queria.
Sou o epicentro em que me sacudo e abato, me Renasço explodo em mil pedaços
Inundo-me de sentimentos e afogo-me nas frustrações
Queimo-me no incêndio em que, em vão, me debato
Giro em volta do meu próprio eixo, apago em dor, e renasço, reacendo
São meus fenômenos, uma força da minha natureza humana em conflito:
Meu pequeno universo restrito, de estrelas, luas, astros em colapso
Mares, brisas e furacões.
São pensamentos, desejos e desilusões!
Morro todos os dias como uma estrela que se apaga...como a lua que se esconde
Nasço refeita na aurora, como o despontar do sol, com seus raios se revelando no horizonte.