Estrada interditada



Ao longe avisto a estrada que me levaria para você.
Não estão nela, os seus rastros visíveis, me guiando,
no final dela, sinto a sua vida, visualiso o seu rosto...
Meus rabiscos são escritos enquanto você dorme, esses
mesmo que desconhecem a realidade. Ora sonho,
ora real quando mais longe toca o sino matinal. Quem
é o padre, quem é o sacristão? Onde está o lago, quero
nele o reflexo do amor que cá dentro há muito trago.
Deixe-me também nele, poder tocar na água esse rosto
Que está em cada canto da minha alma domina a razão
que não enxerga essa estrada interditada, ela só está
livre, em minha imaginação.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 27/09/2020
Código do texto: T7073730
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