Perspicaz
Tudo é tão misterioso –
Quanto a vastidão do universo.
As circunstâncias –
O empoderamento.
De fato quem somos nós?
Quem eu sou?
Vivo me equilibrando numa corda bamba.
Onde a realidade me engole –
Dissolvendo-me feito um algodão doce...
Dilacera tudo o que planejei.
Será que somos mera obra do acaso?
E que não éramos para existir...
Ou não existir?
A minha alma ferve feito uma fagulha em meio ao gélido ser daqueles que se julgam superiores.
Nunca fui ninguém!
Continuo não sendo alguém!
A invisibilidade é o que me cai bem.
Escondo-me por detrás das circunstâncias.
A glória...
O sucesso...
São dois elementos que servem apenas para lubridiar a sua essência.
Nada nunca me distanciara daquilo que acho correto.
Não tenho receio de quando me olho através do espelho.
Dormir com a consciência tranquila é para poucos.