SONHOS – CHÃO DE AREIA
Nair Lúcia de Britto
24 de abril de 2020.
Na véspera desse dia, eu não estava me sentindo muito bem. Certa angústia, misto de incerteza... Incerteza do quê? Não sei.
Como sempre, busquei ajuda na oração. Depois o dia transcorreu tranquilo. O silêncio que se fez foi providencial para que eu me sentisse melhor. À noite dormi bem.
Antes de acordar, no dia seguinte, tive um sonho muito agradável. Sonhei que eu caminhava abraçada a um namorado (alguém que conheci no passado, mas nunca foi nada meu).
O chão era de areia. Uma areia macia! Andar por aquela areia proporcionava uma sensação prazeirosa. As casas ao redor eram de madeira. O local era tão simples como as casas...
Tanto eu como meu namorado (só no sonho) estávamos muito felizes, enquanto caminhávamos alegremente. O interessante... é que essa sensação de felicidade era extremamente real!
As várias pessoas que transitavam por ali mostravam-se bastante surpresas e curiosas, ao nos ver. Cruzavam nosso caminho e olhavam para trás com cara feia... Criticavam e recriminavam a nossa felicidade, porque quem me abraçava era alguém bem mais jovem do que eu.
Nós dois, porém, estávamos tão felizes, tão felizes... que a opinião alheia e os olhares de censura não nos aborrecia nem um pouco, nem dávamos a mínima importância!
Chegamos numa casa, igualmente simples.
Ele me ajudava nos afazeres domésticos. Sempre que eu me propunha a uma tarefa, interrompia-me.
-- Pode deixar que eu faço, não se preocupe. Dizia-me, sempre amável e gentil! Até que, entre uma tarefa e outra, ele me perguntou:
-- Afinal, o que você queria me dizer naquele dia?
(Ele se referia a um fato real, do passado, quando eu quis dizer-lhe algo, mas desisti.)
No sonho, porém, eu sorri para ele. E, sem sombra de dúvidas, prontamente respondi:
-- O que eu queria lhe dizer naquele dia, é que eu gosto de você desde o dia em que te conheci!
Nair Lúcia de Britto
24 de abril de 2020.
Na véspera desse dia, eu não estava me sentindo muito bem. Certa angústia, misto de incerteza... Incerteza do quê? Não sei.
Como sempre, busquei ajuda na oração. Depois o dia transcorreu tranquilo. O silêncio que se fez foi providencial para que eu me sentisse melhor. À noite dormi bem.
Antes de acordar, no dia seguinte, tive um sonho muito agradável. Sonhei que eu caminhava abraçada a um namorado (alguém que conheci no passado, mas nunca foi nada meu).
O chão era de areia. Uma areia macia! Andar por aquela areia proporcionava uma sensação prazeirosa. As casas ao redor eram de madeira. O local era tão simples como as casas...
Tanto eu como meu namorado (só no sonho) estávamos muito felizes, enquanto caminhávamos alegremente. O interessante... é que essa sensação de felicidade era extremamente real!
As várias pessoas que transitavam por ali mostravam-se bastante surpresas e curiosas, ao nos ver. Cruzavam nosso caminho e olhavam para trás com cara feia... Criticavam e recriminavam a nossa felicidade, porque quem me abraçava era alguém bem mais jovem do que eu.
Nós dois, porém, estávamos tão felizes, tão felizes... que a opinião alheia e os olhares de censura não nos aborrecia nem um pouco, nem dávamos a mínima importância!
Chegamos numa casa, igualmente simples.
Ele me ajudava nos afazeres domésticos. Sempre que eu me propunha a uma tarefa, interrompia-me.
-- Pode deixar que eu faço, não se preocupe. Dizia-me, sempre amável e gentil! Até que, entre uma tarefa e outra, ele me perguntou:
-- Afinal, o que você queria me dizer naquele dia?
(Ele se referia a um fato real, do passado, quando eu quis dizer-lhe algo, mas desisti.)
No sonho, porém, eu sorri para ele. E, sem sombra de dúvidas, prontamente respondi:
-- O que eu queria lhe dizer naquele dia, é que eu gosto de você desde o dia em que te conheci!