Deportar de uma tarde
para as
montanhas


 
O sol  entre nuvens do alto das montanhas, parte de um sonho de uma realidade. Um pedaço de folhagem, longas folhas a recostar na parede de barro; Angústias tivera sua parte anterior ao nascer do sol, cobria as relvas  das ansiedades de um arbusto. Folhas secas misturadas as terras avermelhadas, úmidas em que a luz da inspiração  lentamente entrara;
Deixara pegar um pouquinho do ar daquelas montanhas, montanhas de uma vida enclausurada de versos em meio a fantasia. Agora não era hora da melancolia que passara um turno nas carvernas escuras , rupéstres, versos na antiguidade, num lugar alto, onde as nuvens faziam armas de uma intempérie;

Nascentes das águas límpidas da memória do caule esverdeado com alguns parasitas coladas no seu colo. Pesando com seu corpo minúsculo, tatuados, marcas do tempo que eram ainda pequeninos, cresceram abraçados àquela árvore debaixo das sombras entre outras gigantescas.
Gigantescos sonhos com folhagens verdes, fazendo sombra na estrada que passava ao lado, sombras de um tempo que contou suas tardes a contar carros buzinando tirando-lhe o sossego. A noite milhares de vaga-lume acendiam suas tochas, tochas que iluminavam a escuridão da solidão, na enconsta da montanha, mão, corpo e alma de um poema.

Poema na selva, ouvia gritos selvagens de algumas feras que não dormiam, caçavam, não, não caçavam, ficavam na espreita que viria um caçador de emoções, semi nu de tanga feita de algumas folhagens secas de palmeira, com um facão  na cintura, obsoleto nos tempos atuais; cintura de homem e o corpo de  semi deus, grego nas montanhas onde a neve no inverno surge  minha insatisfação , sugeria fogueira para espantar as feras.

De longe os batuques indigenas anunciava sons da noite, sorrateira no meio da montanha.

O sol deporta a tarde, tarde que eram escuras, por trás da escuridão, ele surgia. uma bola avermelhada no final do turno do dia, dedilhava atrás de uma tela, das janelas as montanhas vista de longe, acolhidas pelo olhar suas cores nas emoções, ao redor tudo era perto demais, a realidade nunca foi tão bela quando sai dos extremos de um mundo onde somente o autor as conhece e abraça as palavras soltas.
isis inanna
Enviado por isis inanna em 14/09/2020
Reeditado em 14/09/2020
Código do texto: T7063387
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