O medo que habita em mim
Não sei quanto a vocês mas,
em mim habita o medo.
Inquilino vil e persuasivo,
companheiro e traiçoeiro.
Um sinaleiro alerta ao perigo.
Nos momentos de guerra me faz correr;
Nos de morte evita me morrer;
Nos de felicidade me priva viver.
Não é amigo da morte;
Pois a ela teme.
Não o vejo como amigo,
Pois a mim assombra.
Covarde e preguiçoso
Na cama pela manhã ele quer permanecer
Pois se cedo desperto,
Menos medo de ter medo irei ter.
A vitória sobre o medo,
consiste em mim ele não permanecer.
Em breve o tiro da mente,
de mim o medo ainda há de ter medo.
Hoje em mim menor é o medo,
inquilino ainda vil.
E em um futuro próximo,
não permanente.