Voltando
Triste, sonho.
Que nasceu no sol do asfalto.
Não existe poema para a poeira da selva.
Os sonhos são arranhados por grandes arranha-céus.
As lagrimas, varrem as ruas cheias.
Pessoas sem brilho no olhar.
Mentes vazias, corações apodrecidos.
Iluminadas pela flor do progresso.
Iluminadas pela vaidade do mundo a fora.
Uma estrofe que rasga o céu.
Estrela-cadente decadente.
Em meio a luzes artificiais.
Posso voltar para meu lar?
Dentre tantos sozinhos, alguém olha no olho.
E talvez, terás noticias minhas.
E ao vermos que estamos indo embora.
A solidão saberá o porque estamos partindo.