Funesta criatura
Cada vez mais robusto de passado
aquele esqueleto comedor de horas
não vê que ontem era dia de ócio
e não de cavar sua própria sepultura.
Hoje, continua debaixo do sol
enquanto seus ossos se degradam
Sorri o sorriso dos desgraçados
e flerta com os vermes das profundezas
Fere a terra com sua ferramenta de sangrar tudo que é vivo
Só para na hora de seu estranho culto à sombra
E vai comendo mais e mais horas.
Vem o vento e o desmancha.
Agora é uma pilha de ossos
sem ter quem o coloque na sua cova aberta