MEUS INDEFINIDOS PRONOMES

Sou alguém para muitos alguns e

ninguém para muitos outros.

Nesse horizonte, na busca do equilíbrio,

é que se vive.

As vezes o peso é maior no lado da dor,

as vezes encontra-se o prazer, e em outros momentos surge com a bandeira da indiferença.

Desta forma, me faz lembrar que há diversos caminhos, e que o único em que nos leva a andar para frente é o que pavimenta a nossa verdade e nos move para o amor.

Por isso, caímos para que possamos conhecer o significado de como é levantar de verdade, o conhecimento intríseco do nascimento do sol... lição diária da natureza.

Choramos também para recordarmos que existem diversos andares para baixo, e assim percebermos o valor do sorriso, de quem sorrir pra você.

Defino-me, com os pronomes, indefinidamente. Como o instante que define e passa urgentemente, vivo conforme dias e noites, a passar infinitamente.

Portanto, para os alguns em que continuo alguém,

vivo aprendendo com as semelhanças que alimentam nossas verdades,

e para os outros em que continuo ninguém,

aprendo a viver com as diferenças reconhecendo as nossas mentiras.