Partir
Os dias são quentes
As noites ferventes
E eu com minhas guerras,
Mas quem não erra?
O que me invade é profundo
Quero usar:” intrépido prazer”
Mas, emudo sem nada dizer.
Os dias vão
A noite também
Ela não cai,
Derruba-me ao chão.
Um aí que alguém
Que não sei quem
Quebrou o pendão então...
Perece conto de fadas
Carochinha, não sei...
O que há com essas paradas ?
Eu não julgo, julguei.
O não saber de nada
É duro e fere a alma
Cada um, cada, com a sua cruz
Eu não tenho calma e nem luz.
Vegeto o existir!
Bacana falar disso sem sentir
Prevejo o que está por vir
Sem ensejo, sem amor
Eu só quero a dor de ter que partir.
De tudo que fiz
Sonhos e ilusões
De nada eu fiz
Tudo sem razões
E tu o que diz ?
Partir ou não partir ?
Eis as questões!