TEMPOS QUE SE FORAM

A evolução das nossas circunstâncias, é singular,

Elas não se repetirão, no curso de toda a vida,

Cada dia, é senhor absoluto do desenrolar,

A história foi escrita, não será repetida.

Os amigos de infância, se dispersaram,

Companheiros dos estudos não se vê mais,

Colegas de trabalho todos eles se evaporaram,

Até os familiares, muitas vezes não se verá jamais.

As antigas fotos de um tempo que se foi, ele visita,

Elas exibem pessoas, que já não pode lembrar,

Um tempo muito bom e de memória restrita,

Como seria agradável no tempo retornar.

Coisas mal feitas poderiam ser mudadas,

Corrigindo erros que então foram praticados,

Outras que não feitas, agora seriam realizadas,

Melhor olhar o presente, para não serem replicados.

É evidente que todos cometem erros nessa jornada,

Feliz é aquele que não cometeu os mais graves,

Do tribunal da consciência, não escapa nada,

Quem agiu bem, não terá muitos entraves.

Mas o mau caráter que a muitos infernizou,

Terá no seu interior, o martírio dos tormentos,

Suas noites são longas, o sossego o abandonou,

Agora vive somente no inferno dos seus sofrimentos.

Bom aproximar-se do fim e com tranquila consciência,

Boa qualificação, permite manter boa expectativa,

Dias e noites agradáveis sono sem turbulência,

Sem medo da pós vida, que vem tão furtiva.

A infância, é tênue recordação de felicidades,

Adolescência, os estudos namoros escondidos,

Adulto, fim dos estudos, família, responsabilidades,

O idoso, saboreia tranquilo todos os frutos recolhidos.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 07/09/2020
Código do texto: T7057107
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