- A minha namorada
Eu vi a minha namorada de quando criança. Bom, começarei esta prosa de trás para frente, Ou seja: Hoje tenho uma carta para uma jovem que admiro, respeito e tenho sonhos de realizar-me notavelmente feliz ao lado dela.
Este procedimento de fazer cartas para a pessoa amada, ocorreu-me de criança à adolescência. Na mocidade ocorrera uma correspondência. Porém, sem sucesso. Após os dois episódios, não me correspondera nenhuma outra. Sobretudo,!
Hoje, eu tenho muitos anos de vida, e ao vê-la lembrei-me das minhas primeiras cartas feitas para ela. Lembrei-me, também, que ao pedi-la em namoro, eu tinha uns sete a dez anos, e ao ouvi-la dizer que sim, dei um grito e coloquei o meu irmão nos braços, elevando-o ao alto. Ah! Que dia lindo! Ah! Que felicidade! - Era a minha reação.
Bom, como éramos crianças, só me lembro que foi com ela o meu primeiro selinho e o meu primeiro abraço. Aliás o meu primeiro amor.
Linda ela está. Não posso comentar mais nada. Ela, pois, é casada hoje em dia. Se um modesto homem dissesse que minha mulher é linda. Eu ficaria grato, mas se passasse disso, seria uma procedência de um mau amado. Portanto! Que a minha namorada da época de criança seja bastante feliz com a família adquirida.
Que eu seja bastante feliz com a família que quero adquirir. Sobre a carta que falei no início, é para o meu último amor. A este, irei entregar toda dedicação possível, toda poesia incrível, toda felicidade existente em mim ...