Distante do toque...
Na "Veneza Brasileira" um poeta
Imerso em inspiração e paixão
Indeciso por onde começar
O poema da desilusão
Caminha na Boa Viagem
Tentando abstrair
Sem coragem
Quer sumir
No Marco Zero, ali no Centro Antigo
O primeiro verso pensa em iniciar
Espera ver a preciosa musa
E com os olhos a tocar
Sobre os paralelepípedos ela passa calmamente
Ao observá-la o poeta é tomado de emoção
Versos em sequência vão surgindo na mente
Nasce o poema: Distante do toque, não do coração