Caminho e flores



Mar, diante dele me confesso, e silencío,
com olhos incansáveis acompanho o movimento trêmulo
de sua grandeza, e sempre devolvo às marés
aquilo que quero que ela leve para longe,
mágoas, sensações de dor, desamor e pensamentos ruins.

A frieza da
areia faz cócegas embaixo dos meus pés,
saio sem olhar para trás, esqueço o desabafo,
percorro de volta para casa, os
caminhos de solidão,
iludida sou, perdida sempre estou.

Sem entusiasmo faço contos de amor, colho as
flores
que você um dia, em poesia para a minha alma, semeou.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 27/08/2020
Reeditado em 30/08/2020
Código do texto: T7047848
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