Voando sem asas



Um dia à mais, um ano à mais,
outro poema,
o vento, 
este,
sempre.

A esperança,
e mais um amanhecer, 
firme,
a vontade de vencer,
venci,
e fui vencida,
nessa luta que se chama
vida,
pelo menos tentei...

Por satisfeita me dou,
quantos dias tive
com jeito
de quem iria
desistir,
não consegui fugir...

Insisti.

Os meus voos,
esses
foram muito alto,
cada um
teve
o seu prazer e o seu dissabor.

Quantas vezes
nem soube mais 
onde pousar...
Outras vezes me faltaram
forças para voar,
o que me sustentou foi sempre o amor,
e essa vontade de amar.



Liduina do Nacimento

 
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/08/2020
Reeditado em 25/08/2020
Código do texto: T7045162
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