PROCURA-ME QUE EU TE ENCONTRO

Foram muitos anos ruminando profundas introspecções,

Em busca do sentido para o emaranhado de circunstâncias,

Elas permeiam a nossa vida, exigindo os esclarecimentos.

Fomentando essa procura desenfreada pelas conexões,

E com a exigência da compreensão das substâncias,

Para que não pairem dúvidas sobre os conhecimentos.

O caminhante não imagina onde estão as pedras preciosas,

Confia cegamente no poder da sua própria racionalidade,

Supondo que nela está todo poder sem nenhuma limitação.

Mas no decorrer da sua jornada vê que foram pretensiosas,

Suas suposições concentradas somente na sua capacidade,

Descobrindo afinal que o tesouro se esconde na sua intuição.

Mais algum tempo caminhando na senda da sua peregrinação,

E ele acabará sendo informado de uma forma independente,

Que no percurso dessa existência humana há um terminal.

E que foi muito importante o seu empenho e sua dedicação,

Para obter o amplo conhecimento procurado tão intensamente,

Mas ele foi inteiramente alcançado pela concessão espiritual.

Resta-lhe agora repartir as riquezas que foram adquiridas,

Parece fácil, mas a grande maioria não está nem interessada,

Nem mesmo o conhecimento se dão o trabalho de procurar.

Na verdade, estão dispersos, gastando o tempo das suas vidas,

Seguindo o caminho que leva a lugar nenhum em busca de nada,

Não se dão conta que existe logo à frente o ponto de não retornar.

Vivemos os tempos onde estão sendo definidos os remanescentes,

E isto se refere às substâncias que serão mantidas na corporeidade,

No oposto da alocação de tudo aquilo que mergulhar na dissolução.

A reflexão sobre onde estão e como se conduzem os excludentes,

Deve acionar a autoconsciência para identificar a nossa localidade,

Enquanto ainda resta algum tempo para esclarecer a nossa ilusão.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 19/08/2020
Código do texto: T7040390
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