REFLEXÃO SOBRE A BONITEZA DA VIDA
Sabe, leitor amigo, passa da meia-noite e eu estou cá a pensar na boniteza da vida. Mas, a vida para ser bela precisaria de amor ao próximo e ao mundo ao nosso redor. Já não temos mais bonitezas em nossas vidas ou esquecemos de vê-las dentro de nós. Estamos cegos de ambição e falta de amor ao outro. O outro não tem mais da gente sequer uma pequena preocupação para saber como foi o seu dia. Já não plantamos mais flores nos nossos jardins imagine nos jardins alheios. Esquecemos de agradecer o que fazem por nós; esquecemos de ligar um para o outro e desejar um bom dia ou boa noite. A boniteza da vida está nas coisas mais simples do mundo, naqueles despropósitos que quase não conseguimos tocar, nos potes de açúcar guardados nos armários de madeira. Ah, leitor querido, a boniteza da vida já não existe mais quando vemos crianças assassinadas em guerras civis ou sem alimentos para comer; a boniteza da vida se perdeu em algum lugar das esquinas azuis quando uma menina foi absurdamente violentada pelo próprio pai. Que boniteza na vida temos hoje? Não sei. Os meus sonhos estão cheios de calos e cansados da caminhada árdua. Hoje fui a um hospital e encontrei pessoas que nunca receberam uma visita, pessoas que sofrem sozinhas em seus mundos cheios de interrogações sobre a existência; hoje me perguntaram se eu já tinha escrito algo filosófico sobre a vida e eu respondi que o mais belo que escrevi até hoje sobre a vida foi uma poesia no meu próprio olhar triste de mulher que busca compreender as pessoas e o mundo ao seu redor. Passa da meia-noite, leitor, e eu estou cá na minha cama confortável enquanto milhares de pessoas dormem nas ruas; enquanto pescadores estão em alto mar; enquanto o vigia da minha rua me faz lembrar que é hora de dormir. A boniteza da vida eu queria encontrar no amanhecer ao ouvir os pássaros cantarem e saber que não há mais conflitos entre culturas, raças e crenças. Eu queria encontrar a boniteza da vida mais tarde nos olhares das pessoas que sofrem com a homofobia; no caminhar das pessoas que se drogam na ilusão de serem mais felizes. É triste quando perdemos a boniteza da vida, mas quem será que ainda tem boniteza com tanta tristeza espalhada pelas paredes da casa da mãe terra? A boniteza da vida está no nascimento de uma criança e que ela seja amada pelos seus pais e familiares em toda a sua infância. Estou cansada, leitor querido. Cansada e com sono. Preciso dormir. Eis que entro na cozinha e, de repente, encontro um pouco de boniteza dentro da minha pequena casa: uma formiga caminhando tranquila para o pote de doce. Como seria bom se a humanidade caminhasse com essa tranquilidade sem se preocupar com tantas informações! Bom dia, leitor querido! Vamos dormir! Está tarde! Que possamos construir bonitezas em nossas vidas quando o dia amanhecer!
Sabe, leitor amigo, passa da meia-noite e eu estou cá a pensar na boniteza da vida. Mas, a vida para ser bela precisaria de amor ao próximo e ao mundo ao nosso redor. Já não temos mais bonitezas em nossas vidas ou esquecemos de vê-las dentro de nós. Estamos cegos de ambição e falta de amor ao outro. O outro não tem mais da gente sequer uma pequena preocupação para saber como foi o seu dia. Já não plantamos mais flores nos nossos jardins imagine nos jardins alheios. Esquecemos de agradecer o que fazem por nós; esquecemos de ligar um para o outro e desejar um bom dia ou boa noite. A boniteza da vida está nas coisas mais simples do mundo, naqueles despropósitos que quase não conseguimos tocar, nos potes de açúcar guardados nos armários de madeira. Ah, leitor querido, a boniteza da vida já não existe mais quando vemos crianças assassinadas em guerras civis ou sem alimentos para comer; a boniteza da vida se perdeu em algum lugar das esquinas azuis quando uma menina foi absurdamente violentada pelo próprio pai. Que boniteza na vida temos hoje? Não sei. Os meus sonhos estão cheios de calos e cansados da caminhada árdua. Hoje fui a um hospital e encontrei pessoas que nunca receberam uma visita, pessoas que sofrem sozinhas em seus mundos cheios de interrogações sobre a existência; hoje me perguntaram se eu já tinha escrito algo filosófico sobre a vida e eu respondi que o mais belo que escrevi até hoje sobre a vida foi uma poesia no meu próprio olhar triste de mulher que busca compreender as pessoas e o mundo ao seu redor. Passa da meia-noite, leitor, e eu estou cá na minha cama confortável enquanto milhares de pessoas dormem nas ruas; enquanto pescadores estão em alto mar; enquanto o vigia da minha rua me faz lembrar que é hora de dormir. A boniteza da vida eu queria encontrar no amanhecer ao ouvir os pássaros cantarem e saber que não há mais conflitos entre culturas, raças e crenças. Eu queria encontrar a boniteza da vida mais tarde nos olhares das pessoas que sofrem com a homofobia; no caminhar das pessoas que se drogam na ilusão de serem mais felizes. É triste quando perdemos a boniteza da vida, mas quem será que ainda tem boniteza com tanta tristeza espalhada pelas paredes da casa da mãe terra? A boniteza da vida está no nascimento de uma criança e que ela seja amada pelos seus pais e familiares em toda a sua infância. Estou cansada, leitor querido. Cansada e com sono. Preciso dormir. Eis que entro na cozinha e, de repente, encontro um pouco de boniteza dentro da minha pequena casa: uma formiga caminhando tranquila para o pote de doce. Como seria bom se a humanidade caminhasse com essa tranquilidade sem se preocupar com tantas informações! Bom dia, leitor querido! Vamos dormir! Está tarde! Que possamos construir bonitezas em nossas vidas quando o dia amanhecer!