Cartas a Andromeída
Cartas a Andromeída
Animada de tal forma que me inspire alegria, é esse o objetivo de minha felicidade.
Ho! Duvida!
Procurar-te minha amada é suplicio tão graído!
Ho minha cara, porque não te entregas a mim sem perguntar o nome?
Se entregue e nada mais tirará a felicidade do seu coração, Ele sendo meu, seria eu a decidir nossa estadia na alegria!
1º Carta a Andromeída
Cara amiga, seus olhos calejados parecem atravessar nua tortura.
Te alegras, minha, para que tua alegria fecunde também a mim, teu esperado!
Hoje, sabendo-te disso, almejada ninfeta do outrora, lembras de mim, teu, e alegras para a felicidade do agora.
Ah! Minha amada!
Alimentas- me de novo com o seio da felicidade, o teu seio...
É o que espero, por agora.
2º Carta a Andromeída
Tira dos olhos o ar de cansaço minha bela, porque és o fruto do meu rosto, a sempre me alegrar.
Ah...! Tu não sabes o gosto de te ver sorrir, dê-me o por mais, já que é balsamo aos olhos, bebida ao coração.
Ria minha amiga! Ria!
O peço com mais solta humildade, faz por outra vez rir as almas a te circular!
Ria minha bela, para que eu ria contigo...
3º Carta a Andromeída
Bela minha, contrariedade tua seria dizer que me amas.
E que doce afago seria dizer que me amas, para que este teu, pudesse dizer que te amo.
Bela minha, nunca deixe de sorrir mesmo sem amar-me, pois foi assim que compraste, esse amor.
E agora Bela minha, já não posso vender este amor.
Que compraste, com o fruto de tua felicidade.
4º Carta a Andromeída
Ah minha amiga..., como queria te abraçar, enfiar-me no mais lindo torpor, esquecer o vau secreto e lembrar, sim..., relembrar do mais belo tremor que é beijar-te, encarnar-te, ao menos abraçar-te.
Oh! Como seria singelo tornar dois corpos apenas uma carne, se uma fosse minha e d’outra tua..., assim poderia tocar-te, beijar-te, tomar-te por outra, num furor, do mais intenso estremecer do amor...
O calor por fim nos acalentaria e embaixo do véu de estrelas jamais esqueceria , o ali passado.
De dia, à noite, o tempo nem se importaria...
5º Carta a Andromeída
Olhares por entre a janela;
Ver-te cálida e sorridente,
Apenas faz-me reter na mente,
O quanto ardo por não te conter nela.
Observo sempre seus fios de mel, fascino atento as tuas pérolas; castanhas.
E nada cessa, a fresta do meu coração, tomado pelo fel.
Ah... Minha amiga; nada mais guardo além de tua boca, tão clara como rosa, a sempre procurar-me; quente como o entardecer...E logo a convidar-me, para o seu enternecer.
Tua boca és a mim aconchegante, cavalgando constante ao encontro do amanhecer.
6º Carta a Andromeída
“Elevado no amor em ti, minha Andromeída, é que escrevo estas cartas; e é sereno que te espero, em seu amor”.
Parte de integrante do livro de contos, chamado "Contos de Outrora Media"
Escrito por Tassio Bruno