Tristeza
Amor...um sopro, talvez, que invade os sonhos e as luzes,
luzes que não se apagam, sonhos que não se sonham.
Uma lágrima que derramamos
enquanto nosso olhar se perde na distância.
Amor... O que é o amor se não janelas fechadas
quando precisamos respirar o ar doce das paixões?
Uma taça que derrama em nossa boca
o gosto envenenador da vida que se esvai.
Um retorno,
um reencontro,
uma vontade,
um beijo que revive a alma,
que queima o ser em seu todo sonhador
destruindo-lhe a essência inocente de bastar-se em si.
Uma lágrima,
uma dor,
uma saudade.
Amor,
o amor que não será visto nem ouvido,
que não cantará ao vento sua amargura lúgubre...apenas um sopro,
um vento que rodopia enclausurado em sua própria ansiedade,
vibrando como as cordas desafinadas de uma lira,
esperando uma única estrela para adornar sua pena.
Amor, que entre quatro paredes de uma ébria alma nina em ilusões destruídas seus derradeiros ensejos de tornar-se flor.
(Parauapebas/PA - 21/07/95)
Amor...um sopro, talvez, que invade os sonhos e as luzes,
luzes que não se apagam, sonhos que não se sonham.
Uma lágrima que derramamos
enquanto nosso olhar se perde na distância.
Amor... O que é o amor se não janelas fechadas
quando precisamos respirar o ar doce das paixões?
Uma taça que derrama em nossa boca
o gosto envenenador da vida que se esvai.
Um retorno,
um reencontro,
uma vontade,
um beijo que revive a alma,
que queima o ser em seu todo sonhador
destruindo-lhe a essência inocente de bastar-se em si.
Uma lágrima,
uma dor,
uma saudade.
Amor,
o amor que não será visto nem ouvido,
que não cantará ao vento sua amargura lúgubre...apenas um sopro,
um vento que rodopia enclausurado em sua própria ansiedade,
vibrando como as cordas desafinadas de uma lira,
esperando uma única estrela para adornar sua pena.
Amor, que entre quatro paredes de uma ébria alma nina em ilusões destruídas seus derradeiros ensejos de tornar-se flor.
(Parauapebas/PA - 21/07/95)