Crepúsculo
A noite cai lentamente.
Milhares de olhos surgem no céu e o vento acaricía as árvores. Não há pássaros. Um silêncio sonoro emudece as vozes do dia.
Tudo contempla um breve momento de paz, todos adormecem.
O amor murmura oculto na escuridão que chega, contemplando ignorado uma serenata inaudível.
O entardecer harmoniza o vento em folhas rodopiantes e a noite se completa.
As casas adormecem nas horas em que tudo ecoa, murmura, silencía...e as pétalas hibernam nos jardins enquanto as estrelas contemplam, do céu lúgubre, o orvalho brotar das folhas e irromper a silenciosa madrugada de encontro à terra.
Como um beijo chegam os primeiros raios do sol preguiçosamente rompendo o horizonte azul.
Um singelo clarear irrompe o sonâmbulo mundo de trevas enquanto o vento, lentamente, sopra mais uma vez.
(Parauapebas/PA - 16/07/95)
A noite cai lentamente.
Milhares de olhos surgem no céu e o vento acaricía as árvores. Não há pássaros. Um silêncio sonoro emudece as vozes do dia.
Tudo contempla um breve momento de paz, todos adormecem.
O amor murmura oculto na escuridão que chega, contemplando ignorado uma serenata inaudível.
O entardecer harmoniza o vento em folhas rodopiantes e a noite se completa.
As casas adormecem nas horas em que tudo ecoa, murmura, silencía...e as pétalas hibernam nos jardins enquanto as estrelas contemplam, do céu lúgubre, o orvalho brotar das folhas e irromper a silenciosa madrugada de encontro à terra.
Como um beijo chegam os primeiros raios do sol preguiçosamente rompendo o horizonte azul.
Um singelo clarear irrompe o sonâmbulo mundo de trevas enquanto o vento, lentamente, sopra mais uma vez.
(Parauapebas/PA - 16/07/95)