Eu repetia muitas vezes que estava feliz por estar sozinha (afinal, há pouco tempo eu duvidava que conseguiria), e mantinha aquela crença de que é preciso viver o ‘luto’, de que há sempre um período sabático a ser percorrido depois de uma separação.
Mas... então como explicar o acaso ?
Como explicar você ?
Tudo tão inesperado...
E aquela eletricidade que percorria meu corpo inteirinho quando você se aproximava ?
Tentava repetir o mantra dos benefícios da solidão, mas só o que me vinha a cabeça era você sentado ali, reduzido à tua significância. Que era tão grande.
Tão grande.
(estória de alguém)Slonge maia