O começo do fim
O que busco
se perdeu em um tempo qualquer;
(não bate à porta nem um sopro de esperança)
calado permanece entre uma rua e uma noite
entre um adeus e um reencontro que não acontecerá.
Talvez ao amanhecer possa tocar-te os lábios (pra quê?),
talvez entre tantas coisas perdidas não tenha me perdido em fim.
Hoje é apenas mais um dia que amanhece e se esvai sem que meu caminho cruze o teu, sem que meu coração pare derepente,
sem me afogar no escuro.
Não há vento,
só um sopro gelado corre meu sangue lembrando tua saudade
só um medo do que me aguarda no amanhecer,
medo de que amanheça e não estejas... ou tenhas retornado.
Perdi ainda este caminho e não sei se outro virá.
Talvez, quando chegue, não me encontre mais na praça contando estrelas, mas rodopiando novos devaneios de esperança.
Talvez tudo tenha fim, então, e o que espero seja só uma sombra
apagada pelo tempo quando passe o amanhã.
(Parauapebas/PA, 02/02/95, 7h45)
O que busco
se perdeu em um tempo qualquer;
(não bate à porta nem um sopro de esperança)
calado permanece entre uma rua e uma noite
entre um adeus e um reencontro que não acontecerá.
Talvez ao amanhecer possa tocar-te os lábios (pra quê?),
talvez entre tantas coisas perdidas não tenha me perdido em fim.
Hoje é apenas mais um dia que amanhece e se esvai sem que meu caminho cruze o teu, sem que meu coração pare derepente,
sem me afogar no escuro.
Não há vento,
só um sopro gelado corre meu sangue lembrando tua saudade
só um medo do que me aguarda no amanhecer,
medo de que amanheça e não estejas... ou tenhas retornado.
Perdi ainda este caminho e não sei se outro virá.
Talvez, quando chegue, não me encontre mais na praça contando estrelas, mas rodopiando novos devaneios de esperança.
Talvez tudo tenha fim, então, e o que espero seja só uma sombra
apagada pelo tempo quando passe o amanhã.
(Parauapebas/PA, 02/02/95, 7h45)