Saudade
Tens o dom da palavra
A palavra que por vezes não vou ao encontro.
O mundo, a alma e o coração.
Sou o grito quando tantas vezes suspiras pelo silêncio.
O grito que toca na pele e a rasga em forma de ternura e vazio.
É o semblante que pesa, o semblante da saudade que me deixa num vácuo inexplicável.
O carisma
A saudade
O enigma.
Que a vida por aí só dá a volta tantas vezes.
Tudo não passa de um labirinto
Sem encontro da entrada e tão longe da saída.
Perdida!
É por si só um trapo, um todo meio extraviado num tempo sem tempo, entre as letras que não entendes e ainda mais longe do que compreendes.