O VERDADEIRO AMOR RECUSA-SE A MORRER
Na tenra idade da imaturidade, na pura inocência, incipiente amor, nasceu na alegria, cresceu, floresceu, doce fruto deu.
Decanta a paixão em cantos de amor, mais bela era a flor, mais luz nas estrelas, mais brilho no sol, da brisa a carícia, rendida aos seus pés, mais doce era a vida.
Mas, por desatino ou arma do destino, em estranho laço o amor se envolveu, em nó bem atado, asfixiado, o amor morreu.
A vida era então, solidão sofrida, em lágrimas banhada na felicidade banida da imensidão do verdadeiro amor que outrora nasceu.
Tão grande era o amor, não quis se render ao seu trágico fim, e do que restou floresce uma flor, da doce seiva do perdão, e por compaixão, renasce o amor.
Valdice Oliveira
02/05/2020