O VERDADEIRO AMOR RECUSA-SE A MORRER

Na tenra idade da imaturidade, na pura inocência, incipiente amor, nasceu na alegria, cresceu, floresceu, doce fruto deu.

Decanta a paixão em cantos de amor, mais bela era a flor, mais luz nas estrelas, mais brilho no sol, da brisa a carícia, rendida aos seus pés, mais doce era a vida.

Mas, por desatino ou arma do destino, em estranho laço o amor se envolveu, em nó bem atado, asfixiado, o amor morreu.

A vida era então, solidão sofrida, em lágrimas banhada na felicidade banida da imensidão do verdadeiro amor que outrora nasceu.

Tão grande era o amor, não quis se render ao seu trágico fim, e do que restou floresce uma flor, da doce seiva do perdão, e por compaixão, renasce o amor.

Valdice Oliveira

02/05/2020

Valdice Oliveira
Enviado por Valdice Oliveira em 02/08/2020
Reeditado em 02/08/2020
Código do texto: T7023868
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.