Ela foi sempre assim.  Dengosa, meio boneca.
Sempre foi sonhadora.  Gostava de se fazer personagem
das  estórias que lia. Era sempre a heroina
 que mais admirava.
Lia muito.  Brincar só de representar.
Durante muito tempo foi Alice, aquela do Pais das
Maravilhas. Confundia-se quando ouvia seu nome,
Alisson.
O mundo dela era assim, rosa, pink, forte.
E cresceu..e sofreu...e amou.  Ops, ama mito.

Mas de dengosa, de boneca, só mudou o estilo.
Hoje não representa quando quer fazer amor. 
Pede carinho, pede beijos, oferece o corpo de
mulher.

Mas sonhadora continua.. Quando quer amar,
esquece a roupa no varal,o ferro de passar, a
comida pra fazer.
Coloca a regata de algodão suave como sua pele,
e, assumida abre os braços para seu amor, mesmo
às 3  da tarde, pois hoje transformou-se da dengosa
boneca na mas frágil forte, ardente e sensual mulher.


Às 3 da tarde.
ysabella


Querido Poeta Olavo trouxe esse carinho:

"Gosto desse seu belo jeito // De seu corpo satisfazer // De fazer amor sem preconceito // Se entregando ao bem-querer" -- Minha interação querida Ysabella, com meus aplausos e abraços poéticos. Gostei demais. Valeu!

Super adorei essa sua interação Olavo. Grata pela  delicadeza
ysabella
Enviado por ysabella em 31/07/2020
Reeditado em 31/07/2020
Código do texto: T7022407
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.